30 abril 2020

                   
Já é História (IX) - Jornais
"O Novelense - junho de 87"
15º. Aniversário

1987 – JORNAL “O NOVELENSE”

                   15º Aniversário da A.R.N. (fundada em 9.6.1972)
                   LER e Recordar são boas razões para esta publicação aqui
                   Sumário deste Jornal (10 páginas)
                   Editorial - 15º Aniversário – Manuel Barros
                   Passeio – Convívio em 8 julho 87
                   Eleições na ARN – 25 de julho
                   O roubo do Vídeo da ARN
                   Vale a Pena Ler – várias rubricas
                   Ano Europeu do Ambiente – Zé de Moura
                   Cantinho de Poesia -  Poeta popular: Eduardo Francisco
                   Desenho – Sónia Marisa
                   Aniversário da EDP –Napoleão Monteiro
                   É notícia – Futebol
                   Um poema ao futebol –Zé da Bola
                   Viva Voz “É sempre possível caminhar em frente” – A.B. (assinado por quem?)
                   Estar Informado - “Árvore” e o “Rio”
                   Daqui e Dali-Perguntas para Alguém; Passatempos; “Ponto de Vista”-Manuel Barros
                   Palavra aos Sócios-“Zeca Afonso” por Manuel Barros;Dia Mundial da Criança –A.G.
                  JORNAL DAs ESCOLAs-“Festas Populares”- Maria Augusta (12 anos);”Rio Sousa”- Alcino            Jorge(10 anos); “A Poluição”-Maria Glória Silva Costa;  Poesia de José Manuel (9 anos).
                   Exposição de Trabalhos na ARN- vários; Adivinhas de Raul José.













27 abril 2020




Arquivo Municipal de Penafiel

Já é História I - Arquivo Municipal de Penafiel

 A Capela do Hospital 
e os
 Senhores da Quinta da Folha

Nenhuma descrição de foto disponível.                      Em meados do século XVII, novos tempos se assinalam na Capela do Senhor do Hospital.
Um legado de missa quotidiana, imposto nesta capela por Dona Ana de Meireles, viúva de António Vaz Ferreira (antigo provedor da Misericórdia) e Senhor da Quinta da Folha, na freguesia de Novelas, vai dar-lhe um novo brilho.
A 27 de setembro de 1648, Dona Ana de Meireles e seu filho, Frei José de Meireles, efectuaram um contrato com a Misericórdia, pelo qual lhe ofereceram a sua Quinta da Folha, propriedade avaliada em 600 mil réis. Em troca, a Santa Casa deveria dar-lhes a Capela do Hospital. No entanto, a confraria deveria continuar a provê-la de cera e paramentaria, à custa dos rendimentos da dita Quinta.
A Capela ficaria como panteão da Dona Ana de Meireles, seus herdeiros e descendentes de seus irmãos, Jerónimo de Meireles e Dona Ângela de Meireles e marido. Neste contrato, Frei José de Meireles doou, ainda, 20 mil réis para ajudar a colocar um retábulo no altar-mor da capela e uma cruz de prata que servia de relicário para o Santo Lenho, com obrigação de a colocarem no altar-mor da capela.
Desta forma, os corpos encontrados dentro da capela serão, provavelmente, de Dona Ana de Meireles e seu filho, Frei José de Meireles, ou dos irmãos de Dona Ana, cunhados/cunhadas ou seus descendentes…
           Cf. FERNANDES, Paula Sofia - O Hospital e Botica da Misericórdia de Penafiel (1600-1850). Penafiel: Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, 2016
            Imagem 2 - Contrato que fizeram o Provedor e irmãos da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel com Dona Ana de Meireles e seu filho, o Reverendo Pe. Frei José de Meireles.
Cf. SCMP/C/D/002/Lv.08, fls 11-13.

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