quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

                         APONTAMENTOS NOVELENSES

            Tendo o terminado em maio de 2010, com muitos erros, muitas lacunas, mas achei por bem o publicar aqui no meu blog.
Este foi elaborado ao longo de muitos anos, entendo estar atual. 
O propósito é lembrar alguns nomes de lugares, quintas, ruas, presas, caminhos e nomes esquecidos no tempo, e,  com a nova toponímia foi perdendo sentido nomeadamente nos mais novos.

                                    Hoje publico a letra 

C

   CABO (Quinta) – “Do Latim capu, significando: fim, termo, ultimo, baliza[1]”.

      Quinta – Situada no extinto lugar do Cruzeiro, no caminho que vai para o cemitério, quem desce à direita no primeiro portão. Tem outra entrada junto ao Moinho da Ponte, encontra-se vedada. Esta entrada encontra-se arborizada com choupos, castanheiros, marmeleiros junto da margem do rio Sousa.

Os seus proprietários a pedido de interessados emprestam esta parte para convívios familiares, festas e outros. Encontra-se habitada e foi sujeita a uma grande reconstrução.

Existe em Novelas uma família conhecida por os do Cabo, por em tempos idos, como caseiros habitaram e trabalharem esta quinta.

 

        CAMILO CASTELO BRANCO (Rua) – “Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, Escritor e Romancista, nasceu em Lisboa em 16 de Março de 1825, filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco e de Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira. Da extensa obra literária destaco; Amor de Perdição, Memórias do Carcere, etc.

Faleceu em Ceide, Vila Nova de Famalicão[2]”.

        Rua – Com início na rua Central de Chaves, junto ao entroncamento da rua do Ferreirim e Bocage. Sobe até encontrar a rua do Monte.

Situa-se no extinto lugar de Chaves.

 

            CAMINHO DE FERRO É um sistema de transporte baseado em comboios correndo sobre carris previamente dispostos[3].

Novelas desde 29 de Julho de 1875, tem na sua freguesia a estação de “Penafiel”, ao km 38,752 da linha do Douro.

Desde a chegada do primeiro comboio, é uma freguesia em desenvolvimento. Por volta de 1912 Novelas, foi um centro ferroviário importante a quando da fundação da Companhia do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios[4], com a localização das Oficinas para as reparações do material circulante, via e outros serviços de apoio.

 

Oficinas em Novelas – Colecção do autor

Foi pena uma dúzia de anos depois ter terminado. A primeira guerra mundial, e toda a crise por ela criada, principalmente o aumento do preço do carvão e o aumento do custo de vida ditaram o seu encerramento.

 

                CAMPO (Lugar) – É uma extensão de terra arável.

        Lugar – No limite da freguesia com a de Bitarães, entre os lugares de Enguieiro e Outeiro de Velhas.

Apontamento de uma sentença sobre este lugar que pertence a Novelas:

Sentença a favor da igreja de Novelas e contra a de “Vitarains”, na qual julgara o juiz dos “resíduos” do bispo do Porto, D. Fr. António de Souza, que as casas de Manuel Camêlo, sitas nos limites de ambas as paróquias pertenciam à primeira[5].

 


Cópia Livro dos Expostos, Arquivo M. Penafiel

 Outro documento em que se afirma: Rosa Moreira solteira tecedeira de trinta annos de idade do logar do Campo freg.ª de Novellas,[6].


                CANCELAS[7] (Lugar) – A passagem de nível situada ao KM 38,614, da linha do Douro e a estrada nacional nº. 106, é conhecida de “Cancelas”. Encontra-se neste momento com meias barreiras, automática e com sinais sonoros, accionados pelo aproximar dos comboios.

        Lugar – Junto a estas é designado o “Lugar das Cancelas”. Foi extinto com a nova toponímia aprovada na Assembleia de Freguesia.

 

            CARRAZEDO (Lugar; Estrada; Quinta; Rua) – Diz, “que recebe o étimo de um arbusto florestal[8].

          Lugar – No limite da freguesia com a de Santiago de Subarrifana, com duas ou três casas.

        Estrada – É conhecida por este nome pelos Novelenses, começa junto á ponte de Novelas, estrada nacional 106, e termina no limite com S. Tiago de Subarrifana. Foi dividida em duas ruas a da Ponte[9] e Carrazedo.

            Quinta – Existe no lugar de Carrazedo uma quinta com este nome.

      Rua – Com a nova toponímia Novelense, esta rua começa junta á cabine de transformação de energia eléctrica e termina no limite da freguesia.

 

            CARMO (Rua; Capela[10]) – Nossa Senhora do Carmo, “é um título consagrado a Nossa Senhora, também conhecida por Nossa Senhora do Monte Carmelo. Este título apareceu por propósito de relembrar o convento construído em honra à Virgem Maria, nos primeiros séculos do Cristianismo, no Monte Carmelo, na Samaria[11].

“As Carmelitas, Ordem de Nossa senhora do Carmo, entrou em Portugal em 1251[12].

        Rua Nossa Senhora – Situada no extinto lugar de Bujanda. Começa do lado esquerdo da estrada em frente ao Fontenário. É estreita, curta e de topo, termina quando aparece o monte.

 

                CARREIRA DO TIRO (Rua) – Local onde os militares e forças militarizadas davam tiro, também utilizada para treino militar, comprida e estreita, foi muito utilizada nos tempos da Guerra Colonial, tinha casa para o militar encarregado da sua guarda, quintal com bastante fruta. Todos os dias de manhã até à noite, se ouviam tiros[13]. Situada entre Novelas e Penafiel, pelo seu meio e atravessando-a ora para a esquerda e depois para a direita, um caminho que ligava estas duas localidades. Este caminho quando o Penafiel (Futebol) jogava em casa os Novelenses, utilizavam-no para chegar ao campo. Os adeptos das equipas visitantes, saídos na estação do comboio, também o utilizavam por ser o mais rápido. Com a construção da Auto Estrada (A4), e da zona Industrial, não foi garantido este bom acesso.

            Rua – Tem inicio na estrada nacional 106, junto à casa da Bela Vista, é das poucas em terra, passa junto aos limites da quinta da Tulha e presa das Covas, segue até encontrar o Matadouro, já na zona Industrial.

 

            CERRADO[14] (Quinta; Lugar; Rua) – De Cerrar. Terreno tapado e morado; vedado[15].

            Quinta – Situada no caminho que sai de frente da Estação do Caminho de Ferro à esquerda, deu o nome ao lugar do Cerrado. A casa da quinta anda em obras de beneficiação á muito tempo.

 

Carta enviada para a Casa do Serrado[16] (Serrado)

Colecção do autor

 

                Lugar – As casas junto à quinta do Cerrado em tempos, utilizaram este nome. Mais tarde utilizaram Lugar Alto da Estação.

            Rua – Começa junto à casa do Cerrado, quem sobe a rua Alto da Estação, é a primeira à esquerda, termina junto à Escola do Covilhô.

 

                CHAVES (Casa; Lugar; Travessa; Rua) – “O termo comum chaves que nos vem do acusativo latino clavem, cujo plural é claves. O latim clave significa lugar que fecha um território e pode ser ponto estratégico para inimigos, ou seja, um lugar chave[17].

(Chave, instrumento metálico que serve para abrir e fechar uma fechadura. Chaves o plural de chave, sabendo-se que as casas das chaves, tinha muitas portas e com certeza fechaduras e chaves, poderá este topónimo “Chaves”, vir deste[18]).

            Casa das – Onde começa a rua Fernanda Ribeiro, ainda existe parte da Casa das Chaves.

 

Casa das Chaves – Foto do autor

Tinha quinteiro[19] e casas dos dois lados, era vedada por um portão em madeira, viviam aí pelo menos três famílias, à direita era a oficina de sapateiro do Sr. Virgílio do Vale, (homem do coelho de dois papos). A rua Fernanda Ribeiro, ocupou o espaço do quinteiro, tendo se deitado abaixo as casas do lado direito, dando lugar a uma casa rés-do-chão, em tempo funcionou uma fábrica de confecção e armazém de ferramentas, encontra-se abandonada.

            Lugar das – Por de trás da igreja, para o lado esquerdo todas as casas pertenciam a este lugar. Fica entre os lugares do Cruzeiro, Monte, Outeiro da Cruz e Outeiro de Velhas.

As ruas Santa Teresa, Central das Chaves, Fernanda Ribeiro, Ferreirim e Bocage, fazem parte deste lugar.

Foi extinto com a nova toponímia Novelense.

            Travessa das – Começa junto à casa do Serafim Ferreira, é estreita e de topo. No término tem um caminho particular, que vai dar à rua Camilo Castelo Branco.

              Rua Central – Começa junto da escola, segue em direcção do lugar das Chaves, no cruzamento rua do Cruzeiro e Fernanda Ribeiro, segue pela esquerda pelo centro do lugar, termina ao encontrar a rua do Monte, e Bairro Habitacional.

 

                 CODESSO (Ponte) – Arbusto pequeno, da família das Leguminosas[20], produz flores amarelas.

            Ponte – A meio caminho Cemitério e as primeiras casas do lugar da Ranha, à direita pelo meio dos campos abandonados, descesse até ao rio e ponte do Codesso. Era utilizada pelos lavradores para atravessarem o rio para amanhar as terras que possuíam da outra margem.

Ponte do Codesso – Foto do autor

 Em tempos os rapazes iam a banhos à ponte do Codesso, junto a esta existia uma nora, coberta por videiras americanas, que refrescavam as boas tardes de verão.

 

                   COMPANHIA (Lugar; Rua) – “É de salientar a existência nesta parte da freguesia das oficinas da Companhia dos Caminhos de Ferro Penafiel à Lixa e Entre-os Rios, é de crer que o nome de Companhia venha deste facto[21].

(Com a extinção das oficinas o terreno foi ocupado algum tempo e utilizado como campo de futebol[22]).

            Lugar – Situado junto a linha do Douro do lado direito, é atravessado pelo caminho que liga, Novelas a Bustelo, o lugar foi extinto com a aprovação da nova toponímia na Assembleia de Freguesia.

            Rua – Começa junto ao depósito de água[23], de frente do antigo parque de jogos, termina no limite da freguesia já no meio dos campos de cultivo.

 

                CONFRARIAS (Menino Deus; Senhora do Rozário; Subsino) – Irmandade de devotos de algum santo[24].

No catálogo do Arquivo Municipal de Penafiel[25], existe a lista completa das Confrarias do concelho de Penafiel, referente a 18 de Maio de 1864. Quanto á freguesia de Novelas constam três.

Nenhuma tem Estatutos legais, nem data da sua instituição.

Nas Memorias Paroquiais de 1758, o pároco da freguesia de Novellas, diz e não tem Irmandades[26].

Menino Deus – Diz que o (pessoal da associação, é em numero ilimitado), e que tem (receita extraordinária 3200, e de despeza obrigatória 4920).

No ponto 8 do relatório, pergunta.

(A que tribunal tem prestado contas? – Nenhum.

Quaes são as ultimas approvadas? – Nada.

Quaes as submettidas á approvação competente? – Nenhumas).

Senhora do RozárioDiz (quem exerce a administração? Um Juiz, um Procurador, um Escriturario e dous Mordomos). 


Relatório referente à Confraria da Senhora do Rozario

          Subsino Diz (quem exerce a administração? - é um Juiz, um Procurador e dous Mordomos).

(Qual é o pessoal da associação? – Numero ilimitado, todos as pessoas da Paroquia.)

Quanto em mobília, alfaias, paramentos, jóias, etc.? – uma cruz em latão e duas lanternas, e …. tudo no valor 1.800.

 

                    COVAS (Quinta) – “Abertura na terra. Escavação. Toca[27]. “Não esquecemos que as primeiras habitações dos homens foram as covas ou cavernas[28]”.

            Quinta – Nos limites da freguesia com a de Santa Marinha de Lodares, depois de passar pelo lugar da Ranha, uma casa só no meio de campos. Encontra-se abandonada desde finais dos anos 70 do século passado.

 

                    CRUZEIRO (Cruzeiro; Lugar; Quinta; Rua) – “Que tem cruz. Grande cruz erguida nos adros de algumas igrejas, cemitérios e praças, etc.[29]. Padrão em forma de cruz, levantado ao ar livre[30].

Cruzeiro de Novelas – Foto do autor


“Cruz grande de pedra que se alvora, ao ar livre, nos adros de algumas igrejas, encruzilhadas, etc.[31]”.

É construído em granito e muito simples, sem qualquer trabalho digno de realce.

            Cruzeiro de Novelas - Situado junto da estrada nacional, no caminho que vai dar ao cemitério, e, para o outro lado o caminho dos Palheiros.

Não foge à regra, a sua localização, no centro de cruzamentos de caminhos (encruzilhada), caminho do Cemitério com o dos Palheiros e a estrada Nacional.

            Lugar – Situado junto à estrada nacional 106, no caminho que dá para o cemitério e lugar das Chaves. Foi extinto com a nova toponímia (ruas) Novelenses.

             Quinta – Fica em frente do cruzeiro e é pertença da família Mendes.

        Rua – Começa junto ao Cruzeiro e termina no lugar de Chaves, ocupou na sua totalidade o chamado caminho dos Palheiros[32].

Novelas Julho de 2008

Novelas, maio 2010

 

                                                   Joaquim Pinto Mendes, 

                                              Novelas, 30 de dezembro de 2020

                                                   jornalagalga@gmail.com



[1] Temas Penafidelenses Volume I, pagina 62 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[2] Http://www.citi.pt/

[3] Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

[4] Ler “ O Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios de José Fernando Coelho Ferreira, 3ª. Edição”.

[5] A Freguesia de Novelas (Honra da família de Sousa) de Abílio Miranda – Separata de folhetins de “O Penafidelense” 1938

[6] Livro dos Expostos localização B – 71, Arquivo Municipal de Penafiel.

[7] Extintas com a duplicação e electrificação da linha do Douro, substituída por passagem inferior a poucos metros.

[8] Temas Penafidelenses Volume I, pagina 68 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[9] Ver Ponte (Rua), página ?????

[10] Ver Tulha (Capela) página ??.

[11] Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

[12] Grande Enciclopédia do Conhecimento, 3 volume página 508.

[13] No tempo da Guerra Colonial, vinham militares do quartel de Penafiel e outros dar tiro. Era frequente em Novelas andarem militares em instrução.

[14] Por vezes escrevia-se Serrado.  

[15] Temas Penafidelenses Volume I, página 100 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[16] Deve se escrever Cerrado e não Serrado.

[17]Temas Penafidelenses Volume I, página 89 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[18] Descrição do autor.

[19]Pequeno quintal murado”, Grande Enciclopédia do Conhecimento, volume 13 página 2228.

[20] Temas Penafidelenses Volume I, página 90 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[21]Descrição do autor.

[22] Versão oral de vários Novelenses.

[23] Demolido a quando da Duplicação da Linha do Douro.

[25] Livro ???

[26] Temas Penafidelenses Volume III, página 128 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[27] Dicionário Prático Ilustrado, Lello & Irmão-Editores, página 305.

[28] Temas Penafidelenses Volume I, página 96 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[29] Dicionário Prático Ilustrado, Lello & Irmão-Editores.

[30] Grande Enciclopédia do Conhecimento, 5 volume página 718.

[31] Temas Penafidelenses Volume I, página 100 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[32] Ver “Caminho dos Palheiros”, página  ???.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

                           APONTAMENTOS NOVELENSES

            Tendo o terminado em maio de 2010, com muitos erros, muitas lacunas, mas achei por bem o publicar aqui no meu blog.
Este foi elaborado ao longo de muitos anos, entendo estar atual. 
O propósito é lembrar alguns nomes de lugares, quintas, ruas, presas, caminhos e nomes esquecidos no tempo, e,  com a nova toponímia foi perdendo sentido nomeadamente nos mais novos.

                                    Hoje publico a letra 

B

BATE-PAPO (Boletim Informativo) – Editado pela direção da Associação Recreativa Novelense, vê a luz do dia em Agosto de 1999, no Editorial diz, … A ideia deste Boletim Informativo surgiu pela simples razão de manter os sócios, familiares e amigos informados sobre as actividades que se desenrolam nesta colectividade e muitas vezes passam ao lado dos mais atentos.

 

Primeira página do Bate-Papo – Coleção do autor

                Foi o título que durante mais tempo, informou os Novelenses, saiu o nº. 18, e ultimo no mês de Fevereiro de 2001.

           BARCO DO 70 – Até aos anos 60 do século passado, junto á ponte de Novelas, existia uma família que vivia da extração de areia, tinham um barco para mais fácil o transporte para as bermas do rio, e, como eram conhecido pelo (Manel 70 e Emília 70), o barco assim era conhecido.  

        BELA-VISTA (Casa) – Descritivo de posição[1]. Referente ao lugar que ocupa. Paisagem que se avista.

 

Carta enviada de S. Tirso, para Casa da Bela-Vista

Coleção do Autor

             Casa – Situada junto da estrada nacional, e rua que dá acesso á Carreira de Tiro, quem segue de Novelas para Penafiel ao lado esquerdo. Encontra-se abandonada já alguns anos.

Muito recente foi adquirida, e encontra-se em obras de restauro.


        BICHAS (Lugar; Paragem) – Bichas, designação dos vermes e répteis de forma comprida.

A sanguessuga, que abundava no rio Sousa e tinha grande uso medicinal[2].

    Paragem - O comboio da Companhia do Caminho de Ferro Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios, faz paragem eventual sempre que leve passageiros para este local[3].

        Lugar – Junto á estrada nacional 106, e no limite da freguesia com a de Santa Marinha de Lodares, chama-se lugar de Bichas.

Foi extinto com a aprovação da nova toponímia Novelense.

 

            BOAVISTA (Casa) – Tomou este nome devido à sua posição, boa vista sobre Novelas, Penafiel, estação do Caminho de Ferro e o rio Sousa. Local privilegiado em relação à paisagem.

        Casa – Situada na rampa da igreja, junto à escola e junta de freguesia, o terreno que esta ocupou fazia parte desta casa. Também conhecida por casa do “Padre Melo”, encontra-se habitada e os terrenos a si pertencentes são fabricados pelo Arnaldo Moreira.

Com a nova toponímia Novelense, fica situada na rua Divino Salvador.

Abandonada nos finais do seculo passado, encontra-se em estado de degradação

 

            BOCAGE (Rua) – Manuel Maria Barbosa du Bocage, nasceu na cidade de Setúbal, no dia 15 de Setembro de 1765, poeta, foi preso pela Inquisição, por escritos considerados ofensivos, tendo morrido em Lisboa a 21 de Dezembro de 1805[4].

        Rua - Situada na sua totalidade no extinto Lugar de Chaves, é rua de topo, começa na Rua Central de Chaves, perto da presa do Ferreirim[5].

 

            BUJANDA (Fontenário[6]; Quinta; Lugar; Rua) – “Deve estar por bojante: que faz bojo, já que o v. i. bojar, significa coisa, sitio ou lugar que representa uma saliência arredondada [7].

        Quinta – Situada no extremo da freguesia com Penafiel, junto à estrada nacional 106, encontra-se abandonada e o seu ultimo caseiro foi o António Joaquim Rodrigues, conhecido por (Rodrigues de Bujanda[8]).

        Lugar – Todo o casario à volta da quinta, para o lado de Novelas, e que vinha até à Tulha, Tojinho e Folha, tomava este nome. O lugar foi extinto com a aprovação da nova toponímia “ruas” Novelense.

        Rua – Inicio junto ao Fontenário de Bujanda, segue pelo interior, desce até cruzar a rua de Arcozelo de Além, continua até às Alminhas da Folha, na rua das Fontainhas.

 


[1] Temas Penafidelenses Volume I, pagina 38 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[2] Temas Penafidelenses Volume I, pagina 39 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[3] O Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios, 2ª Edição de José Fernando coelho Ferreira.

[4] Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

[5] Ver Ferreirim, pag.  ????

[6] Ver Fontenário de Bujanda página ??

[7] Temas Penafidelenses Volume I, pagina 43 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[8] Ver lista de Regedores, Pagina ??