18 março 2021

 

        APONTAMENTOS 

NOVELENSES

             O propósito é lembrar alguns nomes de lugares, quintas, ruas, presas, caminhos e nomes esquecidos no tempo, que,  com a nova toponímia foi perdendo sentido nomeadamente nos mais novos.

                                    Hoje publico as letras

 V e Z


V

 

VASCO DA GAMA (Avenida) – Vasco da Gama, nasceu em Sines no ano 1469[1]. Navegador português, D. Manuel I rei de Portugal, confiou o comando da frota, composta da nau S. Gabriel, S. Rafael, S. Miguel e Bérrio, foi o grande descobridor do caminho marítimo para a Índia.

Morreu em Cochim na Índia, a 24 de Dezembro de 1524[2].

Avenida - Começa no cruzeiro, ocupa a totalidade da estrada Nacional nº 106, termina no limite da freguesia, com a de Santa Marinha de Lodares. Parte dos lugares de Bichas e Cruzeiro, fazem parte desta avenida. 

 

Z

 

ZÉ BELEZA – José Silva Ferreira, nasceu em Novelas a 24 de Novembro de 1918, figura típica Novelense, contam-se muitos histórias principalmente de rapazes que lhe atiravam pedras só para o ouvir ralhar.

Diz-se que é o autor da seguinte frase, “vou a Bustelo beber um copo, aqui os cachopos não me deixam em paz”. Morreu a ?????, na freguesia de Bitarães, vitima de acidente de viação, e falta de cuidados médicos imediatos. Está sepultado no cemitério de Novelas.

 

                                                  Novelas Julho de 2008

                                                               Novelas, maio 2010 

                                                                     Joaquim Pinto Mendes, 

                                                              Novelas, 18 de março de 2010

                                                                    jornalagalga@gmail.com 

 



[1] Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

[2] Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

10 março 2021

                             APONTAMENTOS 

NOVELENSES

             O propósito é lembrar alguns nomes de lugares, quintas, ruas, presas, caminhos e nomes esquecidos no tempo, que,  com a nova toponímia foi perdendo sentido nomeadamente nos mais novos.

                                    Hoje publico as letras

 R e T

 

R

 

RANHA (Largo; Lugar; Quinta; Rua) – Trata-se de um regionalismo que significa declive abrupto no leito de um rio; rápido; (são as chamadas ranhas, degraus de água na largura do rio). Sítio aluído ou arrasado pela acção erosiva das águas ou por escavamento[1].

Largo – No centro do lugar, a um pequeno largo chama-se Largo da Ranha.

Lugar – Depois do cemitério, e, entre a estrada nacional e o rio, era conhecido por Lugar da Ranha. Foi extinto com a nova toponímia (ruas) Novelense. 

Quinta – Encontra-se abandonada, e os seus campos à muito que não são amanhados, muito recente foi vedada por muro e rede. Situa-se quem vai do cemitério para o lugar à direita.

Rua – Começa no entroncamento dos caminhos do cemitério para o lugar da Ranha, quando este encontra o que vai dar à ponte do Codesso. Atravessa todo o lugar e termina ao encontrar a estrada nacional.

REGEDORAutoridade máxima da freguesia. Antiga autoridade administrativa de freguesia; funcionário que governa administrativamente uma freguesia[2].

  

LISTA DE REGEDORES DA FREGUESIA DE NOVELAS

Século XX

 

 

NOME:

DIA TOMADA

de

 POSSE

 

Obs.

António Moreira Garçês

14.10.1902

 

João Baptista Ferreira

02.01.1905

 

António Moreira Garçês

26.04.1906

 

Leopoldo de Souza e Silva

20.03.1907

 

Joaquim António Rella

09.12.1908

 

João Baptista Ferreira

14.11.1910

 

Augusto Soares Constante

20.05.1916

 

José de Souza

22.02.1021

 

João Baptista Ferreira

28.11.1921

 

António Alves Ferreira

28.07.1924

 

Torcato de Souza Netto

27.02.1926

 

António Alves Ferreira

26.06.1926

a)

Hermínio Soares Constante

09.03.1927

a)

Américo de Souza Meireles

27.04.1931

a)

Laurindo Moreira

22.05.1933

a)

António Mendes

25.11.1935

b)

Augusto José Lopes

28.02.1938

a)

Joaquim Moreira

28.02.1938

b)

Angelo Coelho

10.05.1938

a)

Angelo Coelho

07.07.1943

b)

António Mendes

22.02.1949

a)

António Ribeiro de Souza

15.01.1951

a)

António Joaquim Rodrigues

23.02.1961

a)

Alfredo de Sousa Teixeira

28.01.1972

a)

Fernando do Couto Rocha Melo

28.01.1972

b)

a)                         a)  – Regedor efectivo

b)                    b)   - Regedor substituto


RELA (Casa) – “Armadilha para apanhar pássaros. Dispositivo para afugentar pássaros[3]. “Espécie de rã que vive nas moitas[4].

Casa - Situada junto da ponte de Novelas, hoje travessa do Ginço, aí funcionou a Junta de Freguesia até o novo edifício ser inaugurado. Foi escola primária feminina, sala de teatro, e casa do regedor.

 

RIO SOUSA (Casa; Estalagem; Rua) – O rio Sousa, nasce na freguesia de Sendim, concelho de Felgueiras, e desagua no rio Douro na freguesia de Foz do Sousa. Corta ao meio a freguesia de Novelas. O rio Sousa em Novelas tem seis pontes, Codesso, Pau, Cordas, Novelas, Estrada Nacional e Estação. Atravessa uma região a que chamam Vale do Sousa.

Casa – Na margem esquerda quase junto dos moinhos, e muito perto do rio, existe uma casa conhecida por casa do (Rio), (hoje rua do Rio), no inverno com a subida das águas esta fica com uma parte submersa.

Estalagem – Em frente da estação dos comboios, e inaugurada no dia 6 de Novembro de 1965, com direito a corta fita, e presença das altas individualidades da Câmara e Freguesia, a chuva e o povo também marcou presença. Neste dia também foi inaugurada a melhoria da iluminação pública nas imediações da estalagem e da estação do caminho-de-ferro.

Antes deste melhoramento existiam aqui uns barracões em madeira, onde funcionava um (Garageiro – que reparava bicicletas), e um armazém de sal.

Rua – Começa junto da ponte de novelas, lado esquerdo do rio, segue junto deste, encosta-se à linha do comboio, se segue este até ao limite da freguesia. Situa-se no extinto lugar da Ponte. 

 

T

 

TERESA (Rua de Santa) – Teresa Cepeda de Ahumada, nasceu em Ávila, no coração de Castela em 1515, reformadora do Carmelo, restabeleceu na sua Ordem o espírito que presidira à sua fundação, fundou mais de vinte conventos, morreu a 4 de Outubro de 1582.

Foi proclamada Doutora da Igreja por Paulo VI, em 1970[5].

Rua – Começa na rua Central das Chaves, sobe até encontrar a rua de Outeiro da Cruz. É muito estreita.

Situa-se no extinto lugar das Chaves.

 

TRAQUINAS (Jornal dos) - Primeira edição em Dezembro de 2001, muitos artigos escritos por gente nova e entrevistas a jovens principalmente atletas de Ténis de Mesa da Associação Recreativa Novelense, no Editorial (aqui estamos nós[6]) assinado por Daniela Duarte, faz várias referências de como foi possível este projecto e como ira ser o seu futuro, Napoleão Monteiro escreve a primeira parte do “RIO SOUSA 2001”, história do rio desde a sua nascente.

Na montagem do jornal, surgem os nomes de Filipa Bessa e Daniela Duarte. 

 

TREVO (Rua) – Nome de várias plantas faseoláceas, empregadas como forragem[7].

Rua – Começa junto da casa do Cerrado, sobe, é estreita e com escadas, até de frente da escola do Covilhô.

 

TOJINHO (Lugar; Rua) – Diminutivo de “Tojo[8]”. Nome comum a várias plantas espinhosas, de flores amarelas[9].

Lugar – Encravado entre a estrada nacional, o lugar de Bujanda, e caminho que ia de Novelas para a Senhora da Guia.

Rua – Tem o seu inicio na rua das Fontainhas, sobe até encontrar a estrada nacional, ao lado das bombas de gasolina.

 

TULHA (Capela; Lugar; Quinta) – Pia de pedra onde se junta a azeitona antes de ir para o lagar[10].

Do latim tudicula, casa ou compartimento onde se depositam cereais em grão e vários outros produtos, nomeadamente azeitona, azeite, etc.[11].

CapelaNo lugar de Arcocuzello daquém he Senhor della o Lencesiado Francisco Barboza Carneiro onde se acha colocada a Imagemde de nossa Senhora da Conceição[12].

Altar da Capela da Tulha vendo-se à direita Nossa Senhora do Carmo – Foto do Autor

 

Encontra-se muito asseada e em bom estado de conservação.

No último domingo de Maio, já de noite, sai em procissão de velas, o andor de Nossa Senhora de Fátima, desta capela em direcção da igreja, com as ruas por onde passa, iluminada por lamparinas de cera. A rampa da igreja (rua Divino Salvador), com um tapete de flores digno de ser visto assim como toda a parte envolvente da igreja.

Lugar – Os moradores à volta da quinta, utilizaram este nome (Tulha). Foi extinto com a nova toponímia Novelense.

Quinta – Situada no lugar com o mesmo nome, separando-se do lugar de Arcozelo da Aquém, quem vai para Penafiel entre os Lugares dos Penedos e Bujanda, a casa continua habitada e bem arranjada. Um muro veda-a na totalidade.

 

                                                    Novelas Julho de 2008

                                                               Novelas, maio 2010 

                                                                     Joaquim Pinto Mendes, 

                                                              Novelas, 10 de março de 2010

                                                                    jornalagalga@gmail.com 

 

[1] Temas Penafidelenses Volume IV, pagina128 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[2] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão.

[3] Grande Enciclopédia do Conhecimento, Volume 13, página 2281.

[4] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão, página 1020.

[5] Dicionário dos Santos, de Georges Daix, página 173 e 174.

[6] Ver Jornal.

[7] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão.

[8] Temas Penafidelenses Volume V, pagina 20, de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[9] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão.

[10] Grande Enciclopédia do Conhecimento, Volume 16, página 2652.

[11] Temas Penafidelenses Volume V, pagina22 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[12] Temas Penafidelenses Volume III, pagina128, de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho, resposta do padre de Novelas, ao inquérito do Padre Luís Cardoso, mais conhecido por “Memórias Paroquiais de 1758”, muito recentemente estive a falar com a responsável da capela que confirmou como orago a Nossa senhora do Carmo.

27 fevereiro 2021

                                        APONTAMENTOS 

NOVELENSES

             O propósito é lembrar alguns nomes de lugares, quintas, ruas, presas, caminhos e nomes esquecidos no tempo, que,  com a nova toponímia foi perdendo sentido nomeadamente nos mais novos.

                                    Hoje publico as letras

O e P

"O"


OUTEIRO DA CRUZ (Lugar; Rua; Rua Nova) – Lugar de forte cariz lendário onde pontifica a “moura encantada”[1].

Outeiro Pequeno monte ou colina.

CruzInstrumento de suplício, formado geralmente por duas peças de madeira[2].

Lugar – Situa-se entre a estrada nacional e o caminho, que segue do lugar das Chaves para Santa Marinha, no limite com esta. Foi extinto com a nova toponímia Novelense.

Rua – Tem o inicio na rua do Monte, junto à rua Outeiro de Velhas, Santa Teresa, e Camilo Castelo Branco, ocupando o antigo caminho que seguia de Novelas para Santa Marinha, termina no limite com esta freguesia.

Rua Nova – Inicia nas primeiras casas do chamado lugar de Outeiro da Cruz, à direita quem vai para Santa Marinha, desce até à estrada nacional, hoje Avenida Vasco da Gama.

 

OUTEIRO DE VELHAS (Lugar; Rua) – Está corrompido de “velas”, de velar, este pelo latim “vigilare”, estar de vigia, de guarda ou de sentinela a vigiar[3].

Lugar – Situa-se no limite com a freguesia de Bitarães, pelo lugar de Carcavelos, pelo lado esquerdo fica o lugar do Campo e pelo outro o lugar do Outeiro da Cruz. Foi extinto pela nova toponímia Novelense.

Rua Começa junto ao bloco Habitacional, no entroncamento das ruas do Monte, Outeiro da Cruz, Santa Teresa e Camilo Castelo Branco, termina no limite da freguesia. Na parte mais baixa desta rua ao seu lado direito situa-se a presa da Lameirinha.

 

"P"

 

PALHEIROS (Caminho) – Local, casa onde se guarda palha. Existe um palheiro em granito bastante baixo, situa-se no caminho entre o Cruzeiro e o lugar das Chaves, não tem portas para o lado do caminho, tendo-as só para o lado oposto. Situa-se no extinto Lugar do Cruzeiro.

Caminho - Começa junto do Cruzeiro, termina nas primeiras casas do lugar de Chaves. Era estreito, sendo utilizado por lavradores com os seus carros de bois, hoje é bastante largo e com bastante trânsito, em todo o seu trajecto tomou o nome de Rua do Cruzeiro.

Existe um palheiro em granito bastante baixo, situa-se no caminho entre o Cruzeiro e o lugar das Chaves, não tem portas para o lado do caminho, tendo-as só para o lado oposto. Situa-se no extinto Lugar do Cruzeiro.

 

PAU (Ponte) – Qualquer pedaço de madeira.

Ponte – Existe por cima do rio Sousa, em frente do Cemitério da freguesia, uma ponte a que os Novelense chamam (Ponte de Pau).

Lembro-me desta ser em madeira, esse o motivo se chamar (ponte Pau). Hoje a sua estrutura é em ferro e pavimento em cimento.

Servia para os lavradores, passarem de um para o outro lado para cultivar os campos, é estreita e já alguns anos colocaram uma cancela, que nunca esta fechada.

 

PAZ (Rua) – Estado de um país que não está em guerra; assinar a paz[4].

Rua – Começa na estrada nacional (Penedos), sobe até encontrar o monte da Carreira de Tiro. Pode se considerar uma rua de topo. Cruza a rua da Fonte Velha, junto do Fontenário e Alminhas do Covilhô.

 

PENAFIEL (Cidade; Bispado; Concelho; Estação) – A origem do nome Penafiel é diferente em diversas lendas, sendo no entanto a mais comum a que afirma que a origem do nome surgiu de fortificações existentes na localidade. Quando se deu a fundação da cidade, erguiam-se aqui dois castelos: um deles situava-se junto ao rio Sousa, a norte do seu leito, e chamava-se Castelo de Aguiar de Sousa; O segundo na margem sul denominava-se castelo da Pena (Pennafidelis). Atacado diversas vezes pelos mouros, esta última fortificação nunca se rendeu, o que lhe valeu o epíteto de "fiel" passando assim a ser conhecida por Castelo de Penafiel.

CidadeAté ao reinado de D. José I, era conhecida como Arrifana de Sousa; por carta régia de 3 de Março de 1770, viu a sua designação alterada para cidade Penafiel[5]. Comemora-se neste, o dia da cidade e concelho, a Câmara Municipal condecora, pessoas e instituições.

Bispado - Foi sede de Bispado, a quando cidade, e o seu bispo Frei Inácio de São Caetano.

Concelho – É composto por trinta e oito freguesias, com a população de mais de 72000 habitantes, 212,2 Km2 de área, e 338,4 Habitantes por Km2[6].

Estação – Situada na freguesia de Novelas, ao km 38,752 da linha do Douro[7].

 

PENEDOS (Lugar; Quinta; Espigueiro[8]; Rua; Travessa) – Grande pedra, penha, penhasco, rocha, rochedo[9].

Com o alargar da estrada nacional, rua dos Penedos, e muito recentemente a abertura da rua que vai dar à nova estação, foi destruída uma grande pedra “Penedo” aí existente.

Lugar – Situado entre a estrada nacional, lugar do Tojinho, Ganchas, Lagoa, Arcozelo de Além e o Dá Aquém.

O lugar dos Penedos foi extinto com a nova toponímia Novelense (ruas).

Quinta – Situada junto da estrada, hoje encontra-se abandonada, ainda são visíveis algumas, casas da quinta e o seu espigueiro em granito e a eira.

Rua - Começa na estrada nacional, junto aos terrenos da quinta dos Penedos, sobe até ao espigueiro e eira da mesma, desce pelo meio do casario, e termina já no meio de campos onde se chama Lagoa[10].

Travessa – Depois de passar o espigueiro dos Penedos, à nossa esquerda uma pequena rua de topo.

 

PICOTA (Quim Picota) – “Espécie de pelourinho, pau aguçado, onde se exponham as cabeças dos justiçados. Nome vulgar da haste do êmbolo de uma bomba”[11].

Quim Picota – Joaquim Pacheco, nasceu em Novelas a 23 de Julho de 1932, trabalhou sempre a terra como empregado da casa das “MELAS”, faleceu na terra em que nasceu a 15 de Março de 2005, está sepultado no Cemitério de Novelas.

Em mais novo nos jogos de futebol, e noutras brincadeiras, em que participava, sempre descalço, “pois não se sentia bem com os pés apertados”, e quem por azar levava um pontapé ficava a queixar-se durante algum tempo. Foi sempre um “mouro” de trabalho, amanhando de sol a sol, a terra que também conhecida. 

 

PINHEIRO (Quinta; Lugar; Marco[12]) – “Arvore pinácea, de folhagem sempre verde, da qual se extrai a resina”[13].

“O lugar deriva da existência de um pinheiro, geralmente de grande porte”[14].

Quinta – Encostada à Carreira de Tiro, e Escola do Covilhô, tem a entrada para o caminho Novelas, Bustelo, hoje rua da Fonte Velha. Como quinta encontra-se abandonada já muito tempo, a casa encontra-se habitada. 

Lugar – Os moradores mais próximo da quinta do Pinheiro, tomaram este nome para lugar, foi extinto, com a nova toponímia Novelense.

 

POÇOS (Quinta) – “Cavidades profundas, abertas no solo, para delas se retirar água”[15].

Quinta – Encontra-se situada entre os lugares do Cruzeiro e o das Chaves, já bastante tempo que se encontra abandonada, o último caseiro foi o Sr. António dos Poços.

 

PONTE (Novelas; Lugar; Rua; Alminhas[16]) – “Construção destinada a por em comunicação dois pontos separados por curso de água ou por depressão de terreno”[17].  

Ponte de NovelasNo centro da freguesia, por cima do rio Sousa existe a Ponte de Novelas, que faz parte da estrada nacional 106, que atravessando a freguesia de lés a lés, é por excelência o centro da freguesia. Por volta do ano 1911, foi esta alargada para ver passar o comboio, da extinta Companhia do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios.

A pequena distância situava-se a estação do Caminho de Ferro, igreja e escola. Mais recente foi construída a sede da junta de freguesia e capela mortuária, e em Janeiro de 1973, a sede da Associação Recreativa Novelense também se instalou nas suas imediações.

“Tem huma Ponte de Cantaria de Pedra com três ilhais pasage por onde passa huma Estrada publica para Villa de Arrifana e para muntas mais partes do Reyno e está asituada no meyo da freguezia”[18].

Lugar – Nas imediações da Ponte de Novelas, entre a linha do comboio, Estrada de Carrazedo até à cabina, e estrada nacional das cancelas[19] até à casa do Ferreiro, faziam parte do lugar da Ponte.

As ruas do Rio, Moinho, Ginço, Associação e parte da Avenida 25 de Abril até à chamada casa do Ferreiro, eram dentro dos limites deste lugar.

Lugar da Ponte foi extinto com a provação na Assembleia de Freguesia, da nova toponímia (ruas) Novelense.

RuaComeça junto da Ponte de Novelas, e termina na cabine de transformação eléctrica, ocupou mais ou menos metade da antiga Estrada de Carrazedo.

 

PROGRESSISTA (Jornal) – “Partidário do progresso. Que é favorável ao progresso[20]

Jornal - O primeiro órgão de informação Novelense, editado pela Secção de Jornal[21], da Associação Recreativa Novelense.

 

Primeira página de “O PROGRESSISTA” – Colecção do autor

A 26 de Outubro de 1975 saiu à rua, destaco neste número em Editorial, “sou jovem, por isso peço para me ajudarem desde a simples divulgação até à contribuição monetária para fazer face às despesas que me deparam”.

Saíram sete números, o ultimo com a data de 7 de Novembro 1976, destaco o manifesto eleitoral de duas listas (C.I.N. e P.S.), candidatas às primeiras eleições autarcas depois do 25 de Abril.

 

                                              Novelas Julho de 2008

                                                               Novelas, maio 2010 

                                                                     Joaquim Pinto Mendes, 

                                                              Novelas, 27 de fevereiro de 2021

                                                                    jornalagalga@gmail.com

[1] Temas Penafidelenses Volume IV, pagina17 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[2] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão.

[3] Temas Penafidelenses Volume IV, pagina17 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[4] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão.

[5] Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

[6] http://www.cm-penafiel.pt

[7] História do Caminho de Ferro do Minho e Douro

[8] Ver “ESPIGUEIRO” dos Penedos.

[9] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão.

[10] Ver “Lagoa”.

[11] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão.

[12] Ver Marco do Pinheiro página ????

[13] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão.

[14] Temas Penafidelenses Volume IV, pagina54, de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[15] Temas Penafidelenses Volume IV, pagina55, de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[16] Ver Alminhas página ??

[17] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão, página 932.

[18] Memorias Paroquiais de 1758, Temas Penafidelenses Volume III, pagina130, de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[18] Memórias Paraquiais de 1758

[19] Extintas com a duplicação da Via Férrea.

[20] Dicionário Prático Ilustrado” da Lello & Irmão, página 959.

[21] Secção da A. R. N., responsável pela edição do jornal, nos anos de 1975 e 1976.