21 fevereiro 2021

                               APONTAMENTOS 

NOVELENSES

             O propósito é lembrar alguns nomes de lugares, quintas, ruas, presas, caminhos e nomes esquecidos no tempo, que,  com a nova toponímia foi perdendo sentido nomeadamente nos mais novos.

                                    Hoje publico a letra

M

 

            MAIO (Avenida 1º de) – Comemora-se nesta data o “ Dia do Trabalhador “, é Feriado Nacional desde 1974, um pouco por todo o país fazem-se manifestações sindicais, culturais e desportivas.

    Avenida - Tem o seu inicio na passagem de nível, o seu traçado é na totalidade o da estrada nacional nº 106, e nos extintos Lugares das Cancelas, Ganchas, Penedos, terminando junto á casa do Muro.

 

        MALHEIRO (José de Oliveira) – José de Oliveira Malheiro, nasceu a ??????, na freguesia ??,  concelho de ????, funcionário da EDP- ??, presidente da Junta de Freguesia de Novelas, eleito nas primeiras eleições depois do 25 de Abril,  em Dezembro de 1976, foi também presidente da Associação Recreativa Novelense, sócio fundador e presidente da Associação Para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas.

 

            MANTEIGA (Casa da) – Ver melhor

 

            MARCOS (Fornelos; Bujanda; Pinheiro; Covas; Leiras; Senhora da Guia; Sorte do Marco) –

     Fornelos – Junto há rua do Monte, do lado direito, a uns dez metros da rua e no limite com a freguesia de Santiago de Subarrifana, encontra-se um marco. 

Marco de Fornelos – Foto do autor

 Encontra-se bem conservado, este encontra-se no lugar de Fornelos. A Cruz de Cristo só se encontra do lado de Novelas.

Existe neste local, um terreno vedado que no portão tem escrito “Casa de Fornelos”. Lembro-me de meus familiares “Pais e Avós”, trabalharem um campo, naquele local e o mesmo ser conhecido por “Campo de Fornelos”.

    Bujanda – Junto ao muro da Elétrica, de frente da saída da Autoestrada, encontra-se um marco divisório de freguesias (Novelas e Penafiel), pelo ano de 1980 encontrava-se deitado. Hoje encontra-se numa posição inclinada para o lado de Bustelo.

Marco de Bujanda (deitado 1990) - Fotos coleção do autor

Hoje com o alargamento da estrada 106, e a saída da Autoestrada, encontra-se a quatro ou cinco metros da berma. Lembro-me de existir mais ou menos nesse local e junto da estrada uma placa com a indicação “NOVELAS”.

    Pinheiro – Junto do portão da quinta do Pinheiro, lado direito existe um marco eclesiástico, encontra-se no chão.

    Covas – Desde sempre ouvi falar neste marco, nunca o vi. Dizia-se que o caseiro da quinta comia em Novelas e dormia em Lodares, ou vice-versa…….

    Senhora da Guia – Por várias vezes me desloquei a esses montes, com várias pessoas, mas ao chegar nunca foram capazes de dizer o local. No verão de 2007, numa visita feita para me mostrarem o dito marco, mais uma vez fiquei pelo que já sabia, no entanto foi afirmado que seria no local onde nos encontramos, vimos apenas uma pedra que poderá ser ou não.

    Leiras – Lembro-me de quando mais novo ia ao futebol, utilizando o caminho pela Carreira de Tiro, existir uma pequena pedra onde várias vezes ouvi dizer (aqui termina Novelas). Essa pedra[1], ficava entre o acabar da Carreira de Tiro e o Campo de Futebol, do lado esquerdo.

    Sorte do Marco – Por várias vezes tentei encontrar este marco, não o tendo conseguido.

Marco situado na “Sorte do Marco” Colecção do autor

 A foto acima é do dito marco, e foi tirada em Dezembro de 1991, podendo se ver já a zona Industrial em construção e em funcionamento.

 

            MANUEL JOAQUIM RODRIGUES – Poeta, escritor e jornalista, nasceu em Novelas a 12 de Dezembro de 1930, a 1 de Dezembro de 1954 chega ao Brasil, onde se licenciou em Contabilidade e Ciências Jurídicas[2]. É irmão de António Joaquim Rodrigues, mais conhecido por “Rodrigues de Bujanda”.

Fotografia e página de apresentação do livro[3]

 Entre outros trabalhos destaco “RETRATO DO TEMPO”, livro de poesia.

 

            MELOTE (Lugar; Rua) – Veio-nos pelo Grego “meloté”, “pele de carneiro com pêlo”. Por extensão, local onde se expunham as mesmas para secagem. Pode, ainda, tratar-se de apelido virado topónimo[4].

    Lugar – Este lugar já conhecido em 1758, descrito nas Memórias Paroquiais desse ano, situa-se no limite com a freguesia de Santa Marinha de Lodares, ao lado direito da estrada nacional, esta freguesia também tem o lugar de Melote, junto ao de Novelas.

Foi extinto como lugar pela nova toponímia (ruas) Novelenses.

    Rua – Com inicio a norte do lugar da Ranha, junto da estrada nacional, desce logo no seu começo terminando no limite da freguesia.

 

            MOINHO (Rua) – Engenho de moer cereais, composto por uma ou mais mós, accionados por água, encontram-se junto a rios e ribeiros.

Em Novelas existem dois moinhos, um do lado esquerdo, outro do direito, junto à Levada[5], e Ponte. O do lado esquerdo não funciona, serve de arrumos, de casa particular, em tempos idos servia para os rapazes jogarem jogos a dinheiro.

Moinho da Ponte de Novelas – Fotos do autor

 

O Moinho da Ponte de Novelas, foi recentemente sujeito a restauro, depois de um temporal o ter danificado bastante, encontra-se a funcionar com duas mós, e outra desactivada, servindo de mostra a quem o visita. Esta estrutura faz parte do Museu Municipal de Penafiel, e por protocolo[6] gerido pela Junta de Freguesia.

    Rua – É pequena e de topo, situa-se junto da Ponte de Novelas, e dá acesso ao moinho da Ponte.

Termina com um portão de acesso a um parque de lazer particular, instalado em terrenos da quinta do Cabo, o seu proprietário Sr. Magalhães e sua esposa, empresta este para que famílias e outras entidades possam desfrutar das suas boas sombras, para aí fazem os seus convívios.

 

            MONTE (Quinta; Lugar; Rua) – Terreno inculto situado acima do cultivado, coberto de mato e arvoredo[7]. Existe uma elevação de terreno com o mesmo nome, com 193 metros.

        Quinta – Situada no lugar do Monte, junto ao lugar de Chaves, hoje já nada existe, todo o terreno e casas foral ocupadas pelo Bairro Habitacional, nas suas traseiras está neste momento a construir-se o Pavilhão Gimnodesportivo de Novelas. O seu último caseiro foi o Sr. Melo do Monte. Como quinta foi abandonada antes de 1980.

    Lugar – Formado pela casa da quinta e algumas casas na parte Oeste do lugar de Chaves. Como lugar foi extinto com a nova toponímia (ruas) Novelense.

     Rua – Tem o inicio na parte Norte do Bairro Habitacional, junto à rua de Outeiro de Velhas, todo o seu trajecto faz parte do caminho que vem de Santa Marinha de Lodares, e segue a S. Tiago de Subarrifana, era conhecido por Caminho Largo[8].

 

            MURO (Casa) – Construção em pedra ou outro material, para vedar ou dividir terrenos.

    Casa – Faz quina entre a Avenida 1º. de Maio e a rua das Fontainhas. Situa-se perto da casa da Tulha.


                                                   Novelas Julho de 2008

                                                               Novelas, maio 2010

 

                                                                     Joaquim Pinto Mendes, 

                                                              Novelas, 21 de fevereiro de 2021

                                                                    jornalagalga@gmail.com


[1] Por vezes a memória atraiçoa-nos.

[2] Temas Penafidelenses Volume III, pagina131, de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[3] Livro gentilmente cedido por José Barbosa Moreira “Zé Sobreira”, sobrinho do autor.

[4] Temas Penafidelenses Volume III, pagina98, de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[5] Corrente de água aproveitada para regas, movimento de moinhos; Cascata. (Grande Enciclopédia do conhecimento Volume IX.

[6] Apresentado à Assembleia de Freguesia na sessão de ??-??-2006

[7] Temas Penafidelenses Volume III, pagina103, de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

[8] Em tempo os rapazes diziam (vamos brincar para o caminho Largo).

15 fevereiro 2021

 

                            APONTAMENTOS 

NOVELENSES

             O propósito é lembrar alguns nomes de lugares, quintas, ruas, presas, caminhos e nomes esquecidos no tempo, que,  com a nova toponímia foi perdendo sentido nomeadamente nos mais novos.

                                    Hoje publico a letra


J


        JOÃO COELHO DA ROCHA Nasceu em Novellas, filho de António de Freitas e de Francisca Coelho da Rocha, falleceu no dia 18 de Dezembro de 1886, no Rio de Janeiro.

No seu testamento feito em 15 de Março de 1872, na parte que diz respeito a Novelas, diz:

…Deixou 1:350$000 reis, moeda forte, para ser feita em Novellas uma casa destinada á instrucção primaria tanto do sexo masculino como do femenino, cujo risco será dado por seu testamenteiro, e depois da auctoridade a quem competir administrar e exigir do governo os meios necessários para se applicar ao fim para que foi construída. Se, porém, por qualquer circunstancia esta sua disposição não puder ter execução, ou que as auctoridades não se prestem a sustentar a referida casa, logo que seja construída, contratando os precisos professores, e fornecendo os arranjos necessários para o fim referido, n´este caso transfere este legado por três inscripções da divida publica portugueza no valor de um conto de reis cada uma para serem averbadas á confraria da egreja, hoje freguezia de Novellas, para do seu rendimento ser resada annualmente uma missa por sua alma, no dia do seu fallecimento, uma por alma de sua mãe, outra por alma de seu pae e no mesmo dia em que fallecerem e o restante das ditas inscripções será applicado aos melhoramentos e reparos da dita egreja[1].

 

 

L

 

        LAGOA (Caminho; Casas; Presa) – Pequeno lago, tomou este nome devido à presa de grandes dimensões existente neste lugar.

Caminho – Desde a parte funda do lugar dos Penedos, seguia até aos campos de cultivo, este caminho tinha no verão muita água.

Casas – Eram pequenas onde viviam, por volta de 1970, umas senhoras já com muita idade.

Presa – Serve para segurar a água que depois era utilizada nas regas. A água desta presa era utilizada um dia por semana por vários consortes. Ancorava uma grande quantidade de água.

 

        LAMEIRINHA (Presa) – Forma diminutiva de Lameiro, Lamaçal, pântano, que produz muito pasto.

Presa - A caminho do lugar de Outeiro de Velhas, do lado direito, no fundo entre o monte com o mesmo nome e o do lugar de Chaves.

 

LORETO (Nossa Senhora)[2]

 

        LUIS DE CAMÕES (Avenida) – Luís Vaz de Camões, nasceu cerca de 1524. Filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo[3]. É considerado o maior poeta de língua portuguesa escreveu “Os Lusíadas”. Faleceu no dia 10 de Junho de 1580. O dia 10 de Junho é feriado nacional, e dia das Comunidades Portuguesas.

Avenida – Começa junto da casa do Muro, lugar de Arcozelo de Aquém, segue na sua totalidade a estrada nacional até ao limite da freguesia com a de Penafiel, em Bujanda.

 

                                                 Novelas Julho de 2008

                                                Novelas, maio 2010

 

                                                   Joaquim Pinto Mendes, 

                                                   Novelas, 15 de fevereiro de 2021

                                                   jornalagalga@gmail.com


[1] Jornal “A União”, nº. 160 de 13 de Janeiro de 1887 – Museu Municipal de Penafiel.

[2] Ver “Folha”, letra "F"

[3] Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

11 fevereiro 2021

Já é História XI

 Locomotiva 21

            Locomotiva da Série 21 a 32, batizada de "DOURO", inaugurou a linha do Douro entre a estação de Pinheiro de Campanhã e a estação de Penafiel no dia 29 de julho de 1875


Locomotiva 21 em Porto Campanhã, no ano de 1964 - (desconheço autor)



02 fevereiro 2021

 

             APONTAMENTOS 

NOVELENSES

             O propósito é lembrar alguns nomes de lugares, quintas, ruas, presas, caminhos e nomes esquecidos no tempo, que,  com a nova toponímia foi perdendo sentido nomeadamente nos mais novos.

                                    Hoje publico a letra            


I

 

                IGREJA (Quinta) – Templo destinado à celebração de um culto cristão[1].

    Quinta – Quem vai para o Cemitério de Novelas, e junto a este está situada a casa e quinta da Igreja, continua habitada e nos terrenos anexos, está instalada uma vacaria. Próximo da casa existiu a Igreja paroquial de Novelas, é esta que lhe dá o nome.

 

                IGREJA VELHA (Igreja; Rua) – Conhecido em Novelas por Igreja Velha, uma porção de terreno existente em frente do Cemitério, pertencente ao logradouro da quinta da Igreja, onde em tempo estava edificada a igreja paroquial de Novelas, resta a casa onde o Padre vivia (hoje transformada em adega). A igreja era pequena, tinha duas naves, com o teto em madeira com pinturas, não tinha torre, apenas um arco sineiro, com dois sinos[2], subia-se por escadas exteriores de ferro, tinha coro e três altares, diz não poder afirmar quando a mesma foi abaixo[3].

Nas (Memorias Paroquiais de 1758), inquérito respondido pelo Padre João Dias Ribeiro[4], que na época paroquiava esta freguesia, diz; O orago desta Freguezia he Salvador, è tem tres Altares, a saber, o Mor aonde esta colocado S. Salvador, e o Altar de nossa Senhora do Rozario, que está nelle collocado a Imagem de Santo Antonio, e o Altar do Menino Deos, que acha tambem huá Imágem de S. Gonçallo; Esta Igreya esta no lugar de Novellas; tem Lugares ou Aldeias a saber o Lugar de Novellas, Ranha e Covas, Mellote, Outeiro de Velhas, Carrazedo, Arcuzello daquem e Arcuzello dalém[5]. 

        Rua – Inicio junto ao Cruzeiro, passa pelo Cemitério, termina no entroncamento com o caminho que vai para a ponte do Codêsso, quase nas primeiras casas do lugar da Ranha, e rua com o mesmo nome.

 

                    INGUIEIRO (Quinta; Rua) –

        Quinta – Situada nos limites da freguesia com a de Santiago, Bitarães, e os lugares de Fornelos, Campo e Outeiro de Velhas. O seu último caseiro foi o Sr. António Santos (Santos de Inguieiro), como quinta foi abandonada nos finais da decada de 70, do século passado.

      Rua – Quase nas últimas casas da rua do Monte à direita, é curta termina num dos antigos campos da quinta de Inguieiro.

  

                                                Novelas Julho de 2008

                                                Novelas, maio 2010

 

                                                   Joaquim Pinto Mendes, 

                                                   Novelas, 02 de fevereiro de 2021

                                                   jornalagalga@gmail.com



[1] Dicionário Prático Ilustrado, Lello & Irmão-Editores.

[2] Os sinos foram postas na nova Igreja.

[3] Versão oral de Cândido de Magalhães nasceu em Novelas a 25 de Abril de 1924.

[4] Paroquiou a freguesia de Novelas de Junho de 1756 a Agosto de 1758.

[5] Temas Penafidelenses Volume III, pagina128 de António Gomes de Sousa e Manuel Ferreira Coelho.

28 janeiro 2021

 

Corpo Expedicionário Português

CEP

(Militares Novelenses)

         O Exército Português poucas vezes foi chamado a intervir em guerras no estrangeiro, no entanto nalgumas manteve a sua presença e a última foi prolongada e longa, com o fim que todos conhecemos de muitos mortos e feridos, falo da I Guerra Mundial (1914 a 1918), e mais recente da Guerra Colonial (1961 a 1975).

Hoje irei tentar dar ao conhecimento dos Novelenses a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918), onde consta na lista de Militares que estiveram nessa 5 Novelenses, estes foram e vieram vivos, vivendo a sua vida normal entre nós.

A lista de militares mortos ou feitos prisioneiros e que por lá morreram, ou daqueles que por muitas razões depois do Armistício “Tratado de Paz” optaram por ficarem por aquelas terras como imigrantes, ainda não estará disponível ou então ainda não a encontrei, existe sim a lista de familiares que receberam a “Chamada Pensão de Sangue”, mas não me foi possível nessa mesma os encontrar.

 

OBS: este trabalho não se encontra acabado, nem era esse a minha intenção, somente chamar atenção neste centenário da Primeira Grande Guerra, e como todos sabemos foi um dos maiores se não o maior desastre militar Português.

Sempre que possível coloco documentos dos mesmos, carregar em cima para ler.

 

Novelas abril de 2018

 

Joaquim pinto mendes

 

 

    ANTÓNIO BARBOSA - Nasceu a 10 de março de 1895, na freguesia de Novelas no lugar da Ponte, filho de Manuel Joaquim Barbosa e de Rosa da Silva, casou com Isabel Cândida de Sousa a 29 de outubro de 1919.

Faleceu a 7 de novembro de 1969.

       Soldado nº. 397 da 2ª Companhia, com a placa de Identidade 21.757 A. Embarcou em Lisboa a14 de julho de 1917 para França;

    1 – Colocado no 4º Grupo de Metralhadoras em 18 de outubro de 1917;

    2 – Baixa ao Hospital em 22 de maio de 1918;

    3 – Alta do Hospital a 10 de julho, presente na sua Unidade a 28 de julho;

    - Baixa ao Hospital a 25 de agosto de 1918 por ter sido ferido na ocasião dum bombardeamento inimigo. Alta ?????;

    4 – Baixa á Ambulância 4 a 5 de novembro. Alta em 7 para a Unidade; 



     
 5 – Colocado no B. M. Pesadas e na 3ª Companhia ???????????;

     6 – Licença para 10 dias em princípio 6 de março de 1919 e presente a 16 de março de 1919;

     7 - Seguiu para Portugal em 15 de abril a bordo do navio “Miller”;

        - Chega a Lisboa a 19 de abril de 1919.

 

 

     AUGUSTO DE SOUSA COELHO – Nasceu em Novelas a 15 de setembro de 1891, filho natural de Maria Coelho, mais tarde com o casamento de sua mãe com Francisco de Sousa passa a ser filho legítimo.

Casou com Matilde de Jesus.

Faleceu a 17 de setembro de 1951, esta sepultado no Cemitério de Novelas.

        Soldado nº. 473, com a placa identificativa nº. A 22082, parente mais próximo é sua mulher, residente em Novelas concelho de Penafiel. Embarcou em Lisboa a 14 de julho de 1917.


 
Colocado na 3ª. Companhia do batalhão d´Infantaria 35, em 21 de agosto de 1917;

     - Baixa à ambulância nº. 7 em 28 de março de 1918;

     - Julgado incapaz de todo o serviço em sessão de 8 de abril. Alta em 9;

     - Seguiu para o P. D. em 29 de abril de 1918;

     - Desembarcou em Lisboa a 17 de maio de 1918.

 

 

             FRANCISCO PACHECO–Nasceu em Novelas, a 7 de maio de 1894, filho natural de Antónia Pacheco e de pai incógnito, solteira de profissão Costureira.

Faleceu em Aldoar, Porto no dia 9 de julho de 1967



     - Embarcou em Lisboa a 14 de julho de 1917.

        1º Cabo nº. 1184, com a placa de identificação nº. A 21624.

Parente mais próximo é sua mulher, Estefânia Conceição Canêdo[1], residente em Penafiel, distrito do Porto.

    1 - Licença de campanha por 30 dias em 5 de setembro de 1918 para gozar em CALIS.

   2 - Presente na unidade por ter terminado a licença de campanha a 5 de outubro de 1918.

        - Tem direito a usar a medalha comemorativa de campanha á França.

    3 - Repatriado no “Gil Eanes” em 6-V-1919.

       - Desembarcou em Lisboa a 10 de maio de 1919

 

 

                JOSÉ DA ROCHA – Filho de José da Rocha “Moleiro” e de Maria Roza “Governanta de casa”, natural de Novelas, Penafiel, solteiro.

Casou com Maria da Piedade a 23 de outubro de 1920, faleceu em Novelas a 21 de abril de 1965.

 



Soldado nº. 374, com a placa de identificação 21739 A.

  Parente mais próximo José da Rocha, residente em Novelas Penafiel.

      1 – Colocado no Batalhão de Infantaria nº. 34 em 21 de Agosto de 1917;

     2 – Ferido em combate em 25 de março de 1918,    (……..);

     3 – Baixa ao Hospital a 30 de junho;

     4 – Alta do Hospital a 6 de julho;

     5 – Baixa ao Hospital a 12 de setembro, alta a 20 do mesmo mês;

    6 – Baixa ao hospital a 2 de outubro, evacuado para H. S. 8, evacuado do H. S. 8, para       H. B. 1 a 17;

     7 – Evacuado para o ??? em 16 de janeiro de 1919, afim de ser repatriado;

     8 – Baixa á Ambulância 3 no ??, em 18 de janeiro de 1919;

     9 – Alta em 20 sendo repatriado.

 

 

              MANUEL DE SOUSA – Filho de Joaquim de Sousa e de Emília da Silva, nasceu em Novelas a 22 de novembro de 1895, e foi batizado na de Santa Marinha de Lodares no dia 27 do mesmo mês e ano.

     Faleceu a 24 de outubro de 1953 em Braga.

 

     Soldado nº. 411, solteiro, placa de identificação nº. 22525 A.

     - Embarcou em Lisboa a 14 de julho de 1917

     - Marchou e apresentou-se no Batalhão de Infantaria nº. 29 em 4 de setembro de 1917, onde fica fazendo serviço;

 



   - Desaparecido a 9 de abril de 1918, sendo feito prisioneiro e internado nocampo de (……….), até 16 de janeiro de 1919;

      - Embarcou para Portugal a bordo do “Miller” em 31 de janeiro de 1919;

      - Desembarca em Lisboa a 4 de fevereiro de 1919.

 

                 Nota: ao terminar este trabalho, sinto-me com maior conhecimento, espero que tu sintas o mesmo.

 

                                                                    Um abraço e até ao próximo trabalho

                                                                                 jornalagalga@gmail.com

    

 

 

 

 

 

 

 



[1] Na Certidão de Nascimento numero 10 do ano de 1894, passada a 9 de Maio do mesmo ano, na nota de Casamento diz que casou com Rosa de Jesus, natural de Cabeceiras de Basto. De notar que no Boletim Individual do CEP – Corpo Expedicionário Português do qual anexo copia diz ser casado com Estefânia da Conceição Canêdo.