20 março 2020
30 outubro 2019
Caminho de Ferro Penafiel à Lixa
e a
Entre-os-Rios
UM ESTUDO
(Horário e Material Motor)
(6 de junho de 1918)
A Companhia tinha á data 6 Locomotivas, numeradas de 1 a 6 e batizadas respetivamente com os nomes de 1-Penafiel; 2-Lixa; 3-Lousda; 4-Seixoso; 5-Felgueiras e a 6-Margaride.
Os comboios estavam assim numerados;
Penafiel-Estação (Novelas) a Entre-os-Rios de 1 a 6;
Penafiel-Estação (Novelas) á Lixa de 51 a 54.
O primeiro comboio do dia partia ás 06h45m da Lixa.
O comboio a terminar a marcha mais tarde, chegava á Lixa ás 20h33m.
O percurso mais longo era 35,960 Km, de Penafiel-Estação (Novelas) á Lixa em 2h04m
O percurso mais pequeno de 4 km de Penafiel-Estação (Novelas) a Penafiel em 17m.
(Rotação Material motor dia 4 de junho de 1918)
OBS: Este grafico mostra uma de muitas hipotose de gestão de material motor. As rotações 1 e 2 numa gestação com muitas avarias poderia ser a mesma Locomotiva, e se ainda fosse muito necessáiro a rotação 3 poderia assegurar todos os comboios das rotações 1 e 2.
23 outubro 2019
As confrarias das Almas
A multiplicação de confrarias das Almas por várias capelas, altares e igrejas matrizes foi significativa nos séculos XVI e XVII.
Em 1758, no distrito do Porto, encontramos 132 confrarias sob a invocação das Almas.
Rezar e cantar pelos mortos era uma forma de caridade mito apoiada pela igreja, cabendo às confrarias das Almas do Purgatório salvar todas as almas, independentemente de terem sido confrades das mesmas. Impunha-se a ajuda dos vivos na salvação dos mortos que purgavam seus pecados neste espaço temporário de sofrimento. O seu salvo-conduto para a libertação eram as missas, assim, quantas mais fossem rezadas, mais rápida era a transição pelo purgatório.
Em 1758, no distrito do Porto, encontramos 132 confrarias sob a invocação das Almas.
Rezar e cantar pelos mortos era uma forma de caridade mito apoiada pela igreja, cabendo às confrarias das Almas do Purgatório salvar todas as almas, independentemente de terem sido confrades das mesmas. Impunha-se a ajuda dos vivos na salvação dos mortos que purgavam seus pecados neste espaço temporário de sofrimento. O seu salvo-conduto para a libertação eram as missas, assim, quantas mais fossem rezadas, mais rápida era a transição pelo purgatório.
04 julho 2018
22 novembro 2017
“Já é História
II” INVASÕES
FRANCESAS
NOVELENSES MORTOS
Numa lista colocada nas costas do monumento aos
heróis Penafidelenses mortos devido a Guerra das Invasões Francesas, constam 7
Novelenses.
Vamos conhecer mais um pouco
destes HERÓIS esquecidos de todos nós, merecem ser lembrados pelos seus feitos
de grandeza na defesa de seus bens e dos da comunidade Penafidelense, como
todos os heróis merecem de nós todo o respeito e no mínimo serem lembrados.
Para melhor compreensão irei
colocar a certidão óbito que o Pároco elaborou na altura, lembro que foram
mortos 6 heróis no dia 5 de abril e o sétimo morreu no dia 16 devido a
ferimentos.
Monumento aos mortos durante as Invasões Francesas
(Penafiel)
PT-ADPRT-PRQ-PPNF20-003-0004_m00821. - Óbito de Custódio Gomes
Teve o primeiro ofício de cinco padres, o segundo de cinco padres, o terceiro também de cinco padres, na forma do uso desta freguesia
PT-ADPRT-PRQ-PPNF20-003-0004_m00821 - Óbito de Manoel
José Ferreira
Teve primeiro ofício de cinco padres e segundo e terceiro de cinco padres.
franceses no dia 5 de abril de
1809 e foi sepultado dentro da igreja, o que para constar fiz o termo supra.
PT-ADPRT-PRQ-PPNF20-003-0004_m00821 - Óbito de António
Jose
de Novelas, foi morto pelos franceses
no dia 5 de abril de 1809 e foi sepultado dentro desta igreja, o que para
constar fiz o termo supra. Era pobre, teve um ofício de cinco padres e as missas
do mesmo.
6 - José
Luís, casado, morador no lugar do Jugueiro desta freguesia do
Salvador de
PT-ADPRT-PRQ-PPNF20-003-0004_m00821 - Óbito de José
Luís
Novelas foi, morto cruelmente
pelos tiranos Franceses no dia 5 de abril de 1809 e foi sepultado dentro desta
igreja o que para constar fiz o termo supra. Teve um ofício de cinco padres.
PT-ADPRT-PRQ-PPNF20-003-0004_m00822 - Óbito de Tomé Luís
Novelas, faleceu da vida presente,
de morte motivada por contusões que lhe fizeram os tiranos franceses morreu no
dia 16 de abril de 1809 e foi sepultado no adro desta mesma igreja o que para
constar fiz o termo supra, era pobre.
a) O Pároco na época era António Correia Pinto Peres.
b) O sétimo morto foi enterrado no adro da igreja, porquê? Fica no
ar a pergunta, no entanto pode-se sugerir não haver espaço no interior da
igreja, poderá haver outro motivo “ser pobre” pois o padre nem ofícios com
padres escreve.
c) Onde morreram, em Novelas, ou noutro local, também seria
interessante saber este pormenor, o que faziam na hora de serem assassinados
defendiam suas famílias e haveres? tanta coisa por esclarecer.
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