Já é História VII - Novelas
JOSÉ do MURO
Segundo reza a história e assim, até prova em contrario é a verdadeira, o Padre António Maria Domingues da Fonseca que paroquiou a freguesia de Novelas de (06-01-1934 a 07-08-1949), alem de uma boa obra que por sua iniciativa a Igreja Paroquial de Novelas mudou de lugar de uma junto do Cemitério para aquela que hoje conhecemos como Igreja de Novelas.
Mas ao mesmo tempo não teve a inteligência de preservar a igreja (Velha), tal como hoje a chamamos mas que não existe, e assim sendo não poderá ser chamada de Igreja Velha , como também a rua do mesmo nome, pois para ser velha tem de existir, e se não existe deveria ser chamada de (Rua da Igreja que não existe) ou então de (Rua que alguns Novelenses deitaram abaixo).
É por estas e por outras que dizem que alguns Novelenses andam por aí a "tulher" durante a noite e outras durante o dia, isto não sei se é verdade nunca vi, mas que o dizem, lá isso dizem.
Mas voltemos ao assunto do titulo, "José do Muro", por recolha oral o dito Padre deixou para os vindouros Novelenses escrito o poema. E hoje o mesmo é declamado, cantado, sempre que duma reunião de amigos (Novelenses) a volta de uma velha caneca já com a bordas todas sujas dos beijos de seus amigos o querem cantar.
O José do Muro
É um rapaz seguro
E grande brincalhão
De vara na mão
Dá animação
À rapaziada
Se ele se vai embora
Toda a gente chora
E não é p´ra rir
Se o deixam ir
Lá se vai de menos
Uma guitarrada
Novelas é um jardim
E não há no mundo
Um lugar assim
Flores pelos montes
Regatos e fontes
Águas cristalinas
Formosas meninas
Outras coisas finas
Tudo de mais puro
E um belo rio
Por onde em quente estio
Nos vamos banhar
Umas vezes dançar
Outras vezes cantar
O José do Muro
Novelas é um jardim
E não há no mundo
Um lugar assim.
"Recolha do Padre António Fonseca"
Agora para terminar vamos todos cantar o José do Muro.
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