Já é História V - Novelas POETA NOVELENSE
ZÉ VENDEIRO
No dia 23 de março comemora-se o DIA MUNDIAL do LIVRO
No dia 21 de março é o DIA da POESIA
Todos os dias são, ou deviam ser, para cada um, DIA de LEITURA
O cidadão Novelense ZÉ VENDEIRO cultivou a arte de escrever e fazer poesia.
Não conhecemos toda a obra que terá produzido, nem tão pouco se a sua família
a tem reunida.
Zé Vendeiro gostava de partilhar a sua poesia no Jornal “ O NOVELENSE”.
Recordamos aqui alguns versos seus e os seus manuscritos:
Zé Vendeiro, é o pseudónimo de José Mendes, nasceu no dia 18 de abril de 1915, no lugar de Portela do Monte em Santa Marta - Penafiel, era filho de António Mendes e de Maria de Souza, faleceu em Novelas no dia 26 de abril de 1992
Para melhor leitura
(sem título)
Sou pobre mas sou honrado
Peço o pão a quem o tem
Vivo com o que me é dado
Não roubo nada a ninguém
Sou um pobre mendigo
Mas o mendigo não é feio
Feio é como eu digo
Deitar a mão ao alheio
Zé Vendeiro
“As Avezinhas”
Quais as aves mais pobrezinhas
Que são mesmo pobres de todo?
São as pobres andorinhas
Que dormem em camas de lodo!
Outras há pobres tão pequeninas
Mas são ricas no seu jeito
São as pequenas carricinhas
Que fazem o ninho bem feito
O rouxinol canta a aurora
A coruja a noitinha
O melro a qualquer hora
Quando papa a bichinha
Não fazeis mal às avezinhas
Que só procuram comida
Por ser pobres coitadinhas
Também tem direito à vida.
Zé Vendeiro
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